Osteoporose: setor médico orienta sobre prevenção, sintomas e tratamento
A prática de exercícios físicos pode reduzir as chances de desenvolver a doença crônica, que é influenciada por fatores genéticos
Arte: Dicom TJAL.
A osteoporose é uma doença que afeta a saúde óssea, deixando os ossos frágeis e suscetíveis a fraturas. A fim de elevar a conscientização sobre o assunto, o Departamento de Saúde e Qualidade de Vida (DSQV) do Tribunal de Justiça de Alagoas orienta os servidores do Judiciário sobre a prevenção, os sintomas e tratamento dessa doença crônica.
Predisposição e prevenção
De acordo com o médico Georges Basile Christopoulos, reumatologista e diretor do DSQV, a predisposição genética desempenha um papel significativo nas chances de desenvolver a condição. “Mais da metade da tendência é genética. Então a gente tem que olhar se os familiares têm”, destacou.
Mulheres têm uma maior predisposição em comparação aos homens, devido à menopausa, que ocorre geralmente entre os 40 e 50 anos. Porém, um estilo de vida sedentário, uso de determinados medicamentos, como corticoides, e a presença de doenças como diabetes e distúrbios hormonais também podem aumentar a propensão à osteoporose.
É possível adotar medidas preventivas para minimizar as chances de desenvolver a doença. A prática regular de exercícios físicos é importante para fortalecer os ossos e evitar perdas de massa óssea.
“Se existe uma coisa fundamental para a osteoporose é o exercício físico. Quando um astronauta fica flutuando no espaço, sem gravidade, ele chega a perder 1% massa óssea por dia, no início. Quando você caminha, quando você faz o esforço, você está dizendo para o seu osso, ‘fique forte porque, eu estou exigindo de você’”, ilustrou o médico.
Sintomas e diagnóstico
Basile explicou que a osteoporose é uma doença silenciosa, caracterizada apenas pela fragilidade dos ossos. Muitas vezes, a suspeita ocorre quando o paciente tem uma fratura decorrente de uma lesão leve.
A investigação também pode ser motivada por um histórico familiar de osteoporose. “Existe uma uma escala que a gente aplica para verificar a tendência de a pessoa desenvolver e hoje existem exames bastante precisos que indicam se a pessoa tem ou não a osteoporose, e também qual a melhor medicação para aquela pessoa específica”.
Tratamento
Quanto ao tratamento da osteoporose, Georges explica que diversas opções estão disponíveis, variando de medicamentos orais a tratamentos subcutâneos e endovenosos, que devem ser prescritos levando em consideração o histórico do paciente, a gravidade da doença, a presença de fraturas prévias e outras condições de saúde.
Sem limitações
Em relação às limitações decorrentes da osteoporose, o médico afirmou que não existem restrições específicas de mobilidade ou atividade física. No entanto, é recomendado que o paciente seja acompanhado por profissionais qualificados.
“Não existe nenhum tipo de limitação específica. É importante fazer uma indicação à pessoa que está acompanhando, o fisioterapeuta, o professor de educação física, e informar que a pessoa tem uma osteoporose, e onde essa osteoporose está mais intensa”, ressaltou o médico.
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