Esclerose Múltipla: entenda essa doença rara que pode atingir jovens
Médico Georges Basile, diretor do setor médico do TJAL, explica os sintomas e a importância do diagnóstico precoce
Arte: Dicom TJAL.
Neste Dia Nacional de Conscientização Sobre a Esclerose Múltipla, 30 de agosto, o Departamento de Saúde e Qualidade de Vida (DSQV) do Tribunal de Justiça de Alagoas esclarece alguns pontos sobre essa doença neurológica que costuma atingir pessoas entre 20 e 40 anos.
De acordo com o médico Georges Basile, diretor do DSQV, trata-se de uma doença autoimune crônica neurológica. Ela compromete bainha de mielina, uma capa de tecido adiposo que protege células nervosas.
A doença é rara e atinge cerca de 40 mil pessoas no Brasil atualmente. É causada por uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Alguns fatores, principalmente se ocorridos na adolescência, aumentam o risco: infecções com o vírus Epstein-Barr, pouca exposição ao sol e baixo nível de vitamina D, tabagismo, obesidade e exposição a solventes químicos orgânicos.
Os sintomas mais comuns, como explica Georges, são “alterações na visão, na sensibilidade do corpo, no equilíbrio, no controle esfincteriano e na força muscular dos membros, com consequentemente redução da mobilidade ou locomoção”. É necessário estar atento porque os sintomas podem ser confundidos com confundidos com outras condições médicas, como infecções, neoplasias, carência de vitaminas e outras doenças autoimunes.
O diagnóstico precoce, realizado a partir de critérios clínicos e de imagem de ressonância nuclear magnética, pode evitar uma evolução mais agressiva da doença. “Existem tratamentos bem eficientes que, quanto mais precocemente forem utilizados, menores as chances de aparecerem sequelas definitivas”, afirma o médico.
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