Fernando Tourinho e Orlando Rocha foram homenageados pela Arpen/AL. Foto: Caio Loureiro

O presidente Fernando Tourinho e o vice Orlando Rocha Filho ratificaram, quando do recebimento da Comenda Registrador Cleomadson Abreu, nesta sexta (1º/12), no auditório da Esmal, o legado de quem tanto lutou pelos direitos dos registradores.

"Dedico esta homenagem a todos os integrantes do Judiciário de Alagoas", discursou o desembargador Fernando Tourinho, reforçando o "quão gigante" era Cleomadson, saudoso líder da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen/Alagoas).

Para o presidente do Judiciário alagoano, o registro civil brasileiro deve muito a Cleomadson, "que vibrava com a causa do registro de pessoas" e contribuiu para que a Arpen tivesse respeito nacional. “Liderava a categoria em todo o Brasil”, recordou o desembargador.

Cidadania pelo registro

O vice-presidente Orlando Rocha também reconheceu o trabalho de Cleomadson Abreu, destacado líder de uma entidade "que é entrada para o exercício pleno da cidadania", em todos os municípios alagoanos. "A cidadania começa pelo registro de nascimento", afirmou Orlando.

Ele relembrou a importância política de Cleomadson para a Arpen em todo o Brasil. "Muitas vezes, ia ao Congresso Nacional dialogar com parlamentares sobre os pleitos da categoria", afirmou, enfatizando o seu "sacerdócio" para com as demandas relacionadas a registro civil.

Oxigênio de sua vida

A homenagem Fernando Tourinho e Orlando Rocha – motivada pela contribuição dos desembargadores à questão do registro civil em Alagoas - foi proposta à presidência da Arpen/Alagoas pelo também registrador João Vitor Gameleira, filho de Cleomadson.

"Meu pai tinha a Arpen como oxigênio de sua vida", discursou, ao relembrar que, antes do desencarne, já em leito hospitalar, não parava de se dedicar aos amigos registradores. "Mesmo desaconselhado pelos médicos, pegava o celular escondido e continuava trabalhando", afirmou.

Avanços

Roberto Falcão, a atual presidente da representação alagoana da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen), também reconheceu que Cleomadson contribuiu para os diversos avanços obtidos pelos integrantes da atividade registral, em Alagoas e no Brasil.

"Ao querido Cleomadson, devo muito do que sou como registrador. Em nome dele, a gente externa nossa gratidão aos nossos dois homenageados, que têm muita contribuição à atividade dos registradores de pessoas naturais", discursou o registrador Roberto Falcão.

Cleomadson faleceu em 2021

Cleomadson Abreu morreu aos 56 anos, vítima de câncer, em agosto de 2021. Na época, era registrador do Cartório do Registro Civil de Nascimento e Óbitos do 1º Distrito da Capital. Deixou esposa e um filho, João Vitor Gameleira, que segue sua profissão.

Maikel Marques - Dicom TJAL
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