Relatório 2023 22/12/2023 - 11:21:44
Centro de Cultura e Memória do TJAL recebeu 2.200 visitantes em 2023
Ações do CCM com a comissão de gestão documental e de memória permitiu restauro e encaminhamento de processos antigos para reciclagem

públicos diversos visitaram o museu do Judiciário durante todo o ano públicos diversos visitaram o museu do Judiciário durante todo o ano Foto: Caio Loureiro

O Centro de Cultura e Memória (CCM) do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) abriu as portas em 2023 para cerca de 2.200 pessoas que vieram de várias partes do estado, do Brasil e de outros países com interesse na história do Judiciário e de Alagoas. Além disso, o CCM, em conjunto com a comissão de avaliação e gestão documental e com a comissão de memória realizaram ações de restauro e encaminhamento de processos antigos para reciclagem.

O Museu do TJAL conta a história do Judiciário alagoano através do seu acervo físico e interativo. Ele é um espaço pensado para ser renovável e sustentável. “Novas peças, novos fatos e novos aspectos da história podem ser incluídos nas maquetes e totens para sempre se manter atualizado e em constante transformação”, destacou Irina Costa, diretora do CCM. 

O Museu do TJAL é considerado um dos mais modernos do Brasil. Foto: Caio Loureiro

Irina também enfatizou a grande receptividade do público, pois mesmo “sendo o Centro de Cultura e Memória do Judiciário um museu com uma temática mais específica, poderíamos pensar que isto afastaria o público, mas acontece exatamente o inverso”. O Museu recebe visitas dos mais diversos públicos, que vão de estudantes de escolas primárias até graduandos em direito, além de turistas que vêm de várias partes do Brasil e de outros países, e idosos de instituições locais.

A expectativa é que em 2024 o Museu continue implementando cada vez mais visitas de escolas e faculdades, além de aumentar a quantidade de turistas que sintam interesse em conhecer mais a história do Judiciário alagoano.

Além das visitas, O CCM também promoveu, em 2023, a exposição “A Justiça e o Tempo: um passeio pelos 311 anos da história do Poder Judiciário de Alagoas”; participou da 10ª Bienal do Livro de Alagoas e realizou o concurso de fotografia e crônicas, como também a exposição “A Justiça de mãos dadas com a sociedade”.

Exposição "A Justiça e o tempo" foi uma das ações realizadas pelo CCM em 2023. Foto: Caio Loureiro.

O Centro de Cultura e Memória também organizou eventos culturais e mostras permanentes ou temporárias do acervo, com o apoio da Secretaria Especial da Presidência, e em parceria vários outros setores do Poder Judiciário, como DICOM, Arquivo Judiciário, Jurisprudência, Biblioteca, Cerimonial, PCJE, entre outros.


Comissão de avaliação e gestão documental

O Centro de Cultura e Memória, através das ações da comissão documental, também realizou o encaminhamento de mais de 11.108 processos antigos para reciclagem. As ações que tramitaram no 1º Juizado da Capital, de 2004 a 2015, estavam armazenadas no Arquivo Judiciário. O material foi destinado à Cooperativa de Recicladores de Lixo Urbano de Maceió (Cooplum), que atende 27 famílias. 

 As ações de descarte foram intensificadas visando, principalmente, a liberação de espaço, possibilitando a guarda de novos acervos decorrentes dos demais juizados e comarcas do estado. 

Tourinho em visita ao Arquivo Central para ação de envio de processos antigos para reciclagem. Foto: Caio Loureiro.

Além disso, a comissão documental e de gestão de memória também realizou a organização e limpeza do arquivo do 2º grau; o trabalho de higienização e conservação de mais de 520 processos históricos e o recolhimento de mais de 500 documentos históricos da Comarca de Maragogi para posterior desinfecção, indexação e novo acondicionamento, em conjunto com o Laboratório de Conservação e Restauro do Poder Judiciário (Lacor), entre outras ações de preservação e conservação.

O TJAL editou a resolução 01, de 25 de janeiro de 2022, que instituiu o programa de gestão documental e de gestão da memória, atendendo as resoluções do CNJ, dos manuais de gestão documental e de gestão de memória e as diretrizes do PRONAME. 

Irina Costa, diretora do CCM, destaca que os fatos contidos nos processos e documentos do Poder Judiciário são valiosas fontes históricas. “Resgatar e preservar a história do Poder Judiciário é salvaguardar a história do nosso povo, do nosso país”, enaltece a servidora.

Comissão de gestão de documentos em trabalho de separação de documentos históricos na Comarca de Maragogi. Foto: cortesia


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