Conheça um pouco da história das servidoras Ângela Cahet e Cristina Bandeira
A médica e a analista judiciária dedicaram suas vidas ao TJAL; homenagem do Judiciário alagoano traz mulheres inspiradoras no mês da mulher
Arte: Dicom TJAL
O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), através da Secretaria Especial da Presidência e da Diretoria de Comunicação lança uma uma campanha que traz mulheres que inspiram dentro do Judiciário alagoano.
As servidoras Ângela Cahet e Cristina Bandeira, médica e analista judiciária do TJAL compartilharam um pouco das suas histórias e do que as fazem serem “Mulheres que nos Inspiram”.
Conheça a história da médica Ângela Cahet
Ângela Cahet ou Anginha, como é conhecida por todos, é médica no Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) há 46 anos e nestes anos de carreira ela tem orgulho em dizer que foi uma das fundadoras do setor médico do TJAL.
“Quando me formei em medicina logo vim trabalhar aqui no TJAL. Naquela época não tinha nem setor médico e eu tenho orgulho de dizer que abri as portas para que hoje tivéssemos tantos profissionais de saúde, com tantas especialidades à disposição de todos os funcionários, servidores e familiares”.
Ela ainda fez questão de enaltecer que “nunca quis atender em consultório fora do Tribunal”, e que se orgulha em ser uma médica inteiramente dedicada ao setor público: “aqui eu tenho uma família e me sinto em casa”.
Ângela é filha do desembargador Olavo Acioly de Moraes Cahet e ela conta que desde pequena via seu pai sair para trabalhar e enaltecer a justiça alagoana: “não quis seguir carreira jurídica, mas consegui, como médica, estar nesse ambiente que tanto trouxe orgulho para meu pai e que também traz para mim”.
Quando perguntada sobre a homenagem do TJAL para ela e porque ela achava que estava entre as mulheres inspiradoras da Justiça alagoana, ela disse que “toda a dedicação não foi nada além do melhor por todos aqueles que cruzaram o meu caminho, desde um custodiado que precisasse de atendimento médico durante uma audiência, até o presidente do Tribunal”.
A servidora tem 67 anos de idade e atende clínica médica no TJAL desde 1977. Ela é mãe de Thais e José Mário e avó de Maria. E para ela, ser inspiradora é “se dedicar e fazer tudo aquilo que você faz com amor”.
Conheça a história da analista judiciária Cristina Bandeira
Cristina Bandeira tem 59 anos e destes, 41 foi atuando como analista judiciária na Diretoria Adjunta de Assuntos Judiciários - DAAJUC. Cris, como é conhecida por todos, ama seu trabalho e construiu dentro do Tribunal de Justiça uma grande família.
Cris tem dois filhos e além de trabalhar no TJAL, também cuida da mãe que tem Alzheimer. Ela conta que em 2019 teve um princípio de AVC - Acidente Vascular Cerebral - e que durante o expediente teve que ir às pressas ao hospital.
“Estava aqui trabalhando e comecei a sentir uma dor de cabeça bem forte. Lembro que era a sexta que antecedia o dia das mães e que estava tendo homenagem no TJAL. Por causa da dor de cabeça, fui ao setor médico e de lá, após ser atendida, tive que ir rápido para o hospital”.
Ela ainda lembra que já no hospital, internada na UTI neurológica, na manhã do domingo de dia das mães, achou que não veria os filhos novamente: “só em lembrar me emociono”, falou a servidora com lágrimas nos olhos.
Após passar por essa doença e ficar afastada do trabalho, ela conta que recebeu muito carinho e que percebeu que existiam pessoas que queriam seu bem verdadeiramente: “me senti muito amada e isso não tem preço”.
Hoje ela assume a função de substituta da direção do seu setor e fala que pretende trabalhar até quando conseguir: “O serviço é muito, mas a vontade em fazer também. Então eu vou continuar por aqui até quando aguentar”.
E para ela, ser inspiradora é não ter medo de trabalho: “mesmo após tantos anos, dedicação e disposição fazem a diferença no bem servir”.
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