Mulheres que nos inspiram: Conheça as histórias das servidoras Roseana Celestre e Roberta Gonzaga
A supervisora judiciária e a analista e líder sindical foram homenageadas na campanha em homenagem ao dia da mulher do TJAL
Arte: Dicom
As servidoras Roseana Machado e Roberta Gonzaga, supervisora e analista judiciária do TJAL compartilharam um pouco das suas histórias e do que as fazem serem “Mulheres que nos inspiram”.
Conheça a história da supervisora judiciária Roseana Celestre Machado
Roseana Celestre Machado ou Rose, como é chamada pelos companheiros de trabalho, teve uma transição de carreira aos 40 anos de idade e saiu da administração de empresas no ramo privado do Rio de Janeiro para o direito e serviço público no Tribunal de Justiça de Alagoas.
A servidora diz que se encontrou no direito e que ama o que faz: “Eu sou apaixonada pelo direito. Eu gosto da celeridade, da gente saber que está fazendo algo para o Judiciário, para o jurisdicionado”, disse.
Rose tem 56 anos, é carioca e mora em Alagoas há 25 anos. Desses, 13 anos são como servidora do TJAL.
“Comecei a trabalhar como voluntária com a juíza Maria Valéria Calheiros e depois trabalhei com o desembargador Edivaldo Bandeira Rios e em seguida com o desembargador Fábio Bittencourt, onde trabalho há 10 anos”, explicou.
Ela é conhecida por todos por causa do seu jeito alegre e comunicativo de viver: “eu acordo com a corda toda e esse é meu jeito de viver a vida, de trabalhar e de lidar com as dificuldades”, pontuou.
A supervisora judiciária enaltece que sempre há tempo de mudar e que a guinada radical que deu em sua vida foi uma das melhores escolhas que fez.
E para ela ser inspiradora é saber que faz a diferença na vida dos outros: “eu amo o serviço público, trabalho com a alegria que sei que faz a diferença no meu trabalho e na vida de outras pessoas. Isso realmente me encanta”, finalizou a homenageada.
Conheça a história da analista judiciária e líder sindical Roberta Gonzaga
Roberta Rocha de Melo Gonzaga é analista judiciária do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) há 18 anos. Ela atua na 1ª Vara Cível da capital, casada, tem duas filhas e ama o que faz. Além de servidora do Judiciário alagoano, ela também luta pelos direitos dos servidores no Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do estado de Alagoas (SERJAL).
A analista conta que sempre teve uma base familiar que a ensinou a lutar pelo que acredita e cuidar do próximo e que já nos primeiros anos de carreira participou de diversas ações externas da Justiça Itinerante como servidora convocada: “levar a justiça para quem mais precisa é muito gratificante”, ressalta.
Mas ela conta que foi na luta sindical que se encontrou: “em 2018 me candidatei para o cargo delegada de base sindical e fui eleita pelos servidores. Vivíamos uma época com servidores muito desmotivados e sem perspectivas e eu queria ajudar a mudar isso”.
Roberta também foi vice-presidente do Sindicato entre os anos de 2021 e 2023 e hoje atua na pasta de Diretora de Comunicação e Imprensa do serjal.
Ela conta que foi para lá para ter voz e vez e lutar pelos servidores: “tenho orgulho de saber que estou conseguindo representar bem a categoria e dialogar com a administração, junto com o presidente do serjal e os demais membros da diretoria.
Roberta concilia seu trabalho no Sindicato com a sua função no TJAL e diz que mesmo com mais responsabilidade e tendo que se desdobrar para atuar nas duas frentes, não se arrepende da escolha que fez: “é uma desafio constante conciliar tudo, mas é gratificante saber que estou lutando pelos meus e pelo que acredito”, disse.
Quando questionada sobre o que ela acha que a faz ser uma mulher inspiradora, ela disse que nunca deixou de se posicionar ou de lutar pelo que acredita e que ajuda também outras mulheres a entenderem que podem mais do que pensam.
“Ocupar espaços que antes não eram ocupados por mulheres e lutar por uma sociedade igualitária e mais justa são motivos que me estimulam a fazer o meu melhor, seja no TJAL, seja no Sindicato”, finalizou a homenageada.
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