Casa da Mulher Alagoana recebe juízas da Coordenadoria da Mulher para roda de conversa
Magistradas dialogaram com integrantes do CRAS Selma Bandeira e assistidas da Casa sobre papel da justiça na proteção à mulher.
Coordenadoria da Mulher do TJAL com integrantes do CRAS Selma Bandeira na Casa da Mulher Alagoana. Foto: Stephany Domingos
Juízas da Coordenadoria da Mulher do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) estiveram na Casa da Mulher Alagoana dialogando sobre o papel da justiça na proteção à mulher.
Na ocasião, as juízas Eliana Machado, coordenadora da mulher do TJAL e Natália Castro, integrante da Coordenadoria, falaram com mulheres do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do conjunto Selma Bandeira sobre o trabalho desenvolvido, solicitação de medida protetiva, tipos de violência e rede de proteção à mulher.
Coordenadoria da Mulher
A magistrada Eliana Machado destacou a importância de mostrar à sociedade civil um pouco do trabalho realizado pelo Judiciário alagoano e pela Coordenadoria da Mulher do TJAL.
“Acho extremamente válido trazer a sociedade para conhecer a Casa da Mulher e receber informações sobre violência doméstica e sobre o papel do Judiciário na proteção das mulheres. Nosso trabalho é interligar a rede e fazer com que todo o sistema de justiça funcione bem”, enfatizou.
A juíza Natália Castro explicou que como juízas, elas têm o papel de decidir nos processos que chegam sobre violência doméstica, mas como integrantes da Coordenadoria, sua função vai além.
“Nosso papel enquanto Coordenadoria da Mulher é fazer com que uma mulher que procure atendimento em qualquer porta de entrada da rede de enfrentamento tenha o mesmo acesso e acolhimento. Nosso objetivo maior é articular a rede de proteção e fazer com que ela funcione”, ressaltou.
Roda de conversa acontece todas às quintas-feiras na Casa da Mulher Alagoana. Foto: Stephany Domingos
Grupo de Convivência
A coordenadora da Casa, Paula Lopes, destacou a importância de mostrar para as mulheres que elas são representadas e assistidas pelo poder judiciário.
“Com esse contato direto nós oportunizamos as mulheres se sentirem acolhidas e vistas pelo Judiciário alagoano, o que nos faz crer que é possível construir uma Justiça mais humana e acessível para todas e todos”, pontuou.
Cádia Buarque é assistida pela Casa e na oportunidade, compartilhou um pouco sobre sua história e o papel da instituição na sua luta para sair do ciclo de violência.
“O que me deu coragem de denunciar foi ver o ‘violentômetro’ com todos aqueles tipos de violência e perceber que eu me enquadrava em quase todos os tópicos. A partir disso eu denunciei e nunca mais voltei atrás. Não foi fácil, ainda não é, muitos nos julgam e não nos apoiam, mas na Casa da Mulher Alagoana eu sempre fui acolhida e ouvida”, compartilhou.
O encontro faz parte das reuniões do grupo de convivência que acontecem toda quinta-feira na casa. Também participaram do bate papo outras integrantes da Coordenadoria, convidadas e assistidas da instituição.













