Workshop 02/08/2024 - 12:06:49
Sistemas processuais são apresentados no Workshop de Tecnologia do TJAL
Além do SAJ, sistema utilizado pelo Judiciário alagoano, Eproc e PJe foram debatidos; SoftPlan, TJSC e TJPE falaram sobre as funcionalidades e vantagens de cada um

Workshop de tecnologia do TJAL recomenda avançar nas digitalizações do Judiciário

O Diretor de Tecnologia e Informação do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), Daniel Moro, abriu as discussões sobre os sistemas de tramitação processual, no segundo dia do Workshop de Tecnologia, promovido pelo Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL). Ele enalteceu a importância da simplicidade do sistema Eproc em painel, nesta sexta (2).

“O Eproc é um sistema público, feito de forma colaborativa, que visa principalmente a celeridade. O objetivo principal dele é fazer a tramitação processual de forma simples, entregando e gerando valor para os usuários do direito, magistrados, servidores e, obviamente, focado na população”, destacou Daniel.

Além dele, Juliana Neiva e Tiago Pessoa, da Diretoria de Tecnologia do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE),  elencaram as principais vantagens do PJe e Luis Fernando Fausto, diretor da SoftPlan, empresa desenvolvedora do SAJ, participaram do debate.

Eproc

Daniel Moro enalteceu que o ótimo é inimigo do bom e que é importante ter um sistema usual, prático e que se comunique com facilidade entre as partes e com outros sistemas.

“O Eproc nasceu para fazer integrações com os sistemas das procuradorias, dos MP’s ou com qualquer sistema que precisa se integrar. Além disso, um dos pilares que sustentam o sistema Eproc é a agilidade. Com ele conseguimos realizar uma tramitação ágil que busca principalmente acabar com o tempo morto do processo”, pontuou.

Ele complementa defendendo que o Eproc é um sistema de solução completa que atende todas as competências da Justiça estadual.

SAJ

No Judiciário alagoano, o sistema utilizado para  troca de informações e trâmites processuais por advogados, cidadãos e serventuários da justiça é o SAJ, desenvolvido pela SoftPlan. 

Na ocasião, Luís Fernando Fausto explicou que o sistema utilizado em Alagoas e por mais cinco Tribunais no Brasil tem uma grande característica que é um sistema único.

“O SAJ engloba um grande número de automações, desde a entrada do processo no portal até a criação de um acordão e a publicação dele. Essas automações auxiliam os magistrados e seus assessores nesse trabalho de fazer a condução dos processos judiciais de forma simples e única”, disse.

Ele ainda enfatizou que o SAJ é um sistema completo, que atua em todas as competências da justiça estadual, do início ao fim.

“Apresentamos hoje um pouco sobre questões relacionadas à inteligência artificial, como a gente está usando isso dentro do SAJ. E também um pouquinho de como a gente está vendo a próxima geração, os novos saltos de tecnologia baseados na inteligência artificial”, acrescentou.

Público assiste apresentação do sistema SAJ pelo diretor da SoftPlan. Foto: Caio Loureiro.

PJe

O PJe é uma plataforma digital desenvolvida pelo Conselho Nacional de Justiça em parceria com diversos Tribunais. Ele conta com a participação consultiva do Conselho Nacional do Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil, Advocacia Pública e Defensorias Públicas.

O sistema é utilizado pelo TJPE e outros 33 Tribunais de Justiça do país. No Workshop, Juliana Neiva e Tiago Pessoa defenderam que por ser um sistema nacional desenvolvido pelo CNJ, tem grande aplicabilidade e funcionalidade na Justiça brasileira.

Juliana apresentou um pouco da jornada do PJE dentro do TJPE ao longo dos últimos 13 anos, desde a sua implantação. 

“Hoje nós temos todas as comarcas, 100% PJE. O PJE é um sistema nacional, desenvolvido pelo CNJ em colaboração com alguns tribunais federais e estaduais. Aqui nós mostramos um pouco da  nossa história, dos desafios que nós passamos, como estamos atualmente e quais são as ações futuras”, disse.

Tiago completou ressaltando as vantagens que o sistema possui.

“Em primeiro lugar, o PJe é um sistema que permite você conseguir customizar os seus fluxos de tramitação sem a necessidade de estar gerando versões novas dele. Então isso desonera bastante as equipes de TI e dá bastante flexibilidade aos tribunais. Isso é um ponto importante”, citou.

Juliana Neiva e Tiago Pessoa do TJPE, apresentaram o sistema PJe. Foto: Adeildo Lobo.

Discussão

Por fim, após a apresentação dos três sistemas, o juiz auxiliar da Presidência do TJAL, Ygor Figueirêdo, e o diretor de Tecnologia do TJAL, Magno Vitório, discutiram sobre os três, elencando suas vantagens.

Ygor enfatizou que esse momento serve para entender as funcionalidades de cada sistema e a aplicabilidade de cada um.

“Através desse painel podemos verificar se os sistemas podem ser compartilhados entre a Justiça de cada estado, para que cada Tribunal possa decidir, da forma mais embasada possível, qual a plataforma que possibilita uma tramitação mais otimizada e célere do seu processo”, finalizou.

As fotos do workshop, realizado em parceria com o Conselho de Presidentes dos Tribunais de Justiça do Brasil (Consepre), podem ser conferidas aqui.


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