TJAL sedia abertura do XIII Congresso da Associação dos Magistrados Evangélicos
Presidente Fernando Tourinho explicou que serão debatidas melhorarias na prestação jurisdicional; ministro Humberto Martins (STJ) conduziu palestra magna
O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) sediou, nesta quinta-feira (15), a abertura do XIII Congresso da Associação dos Magistrados Evangélicos (Anamel). O evento tem como temática Justiça e Paz e segue até este sábado (18).
O presidente do Judiciário alagoano, desembargador Fernando Tourinho, classificou o evento como um marco significativo para o aprimoramento da Justiça a partir do diálogo sob a perspectiva de valores cristãos.
“Eu penso que a magistratura brasileira já está muito preocupada em melhorar os serviços que nós estamos prestando e com isso nos aproximar mais da sociedade. Eu acho que esse é o caminho dos magistrados que estão aqui participando deste evento”, analisou o desembargador.
A palestra magna do encontro foi proferida pelo ministro Humberto Martins, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que abordou a inteligência artificial no âmbito do Poder Judiciário.
“Vamos discutir aqui nesses dias quais são os maiores instrumentos para a produtividade da jurisdição. Inteligência artificial, processo digital, uma justiça com velocidade para dar respostas, robô eletrônico, mas sem perder de vista que o principal de todas as coisas é o homem, que a inteligência artificial é fruto da inteligência humana”, lembrou o ministro.

Ministro Humberto Martins palestrou sobre inteligência artificial no âmbito do Judiciário. Foto: Adeildo Lobo
A presidente da Anamel, desembargadora Nilsoni de Freitas, contou que a entidade tem contribuído há mais de duas décadas para uma sociedade mais justa e respeitosa.
"O principal objetivo é o congraçamento entre todos os membros. A Anamel é formada por magistrados evangélicos, mas nós queremos integração com todos os magistrados do país, que busquem a paz, a justiça, a solidariedade e a fraternidade", esclareceu a desembargadora.
Em um vídeo exibido durante a abertura do evento, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, destacou que o papel do magistrado é combater a injustiça e gerar a paz social.
“Justiça tem como consequência natural trazer a pacificação social. Se é difícil definirmos, em cada caso, o ser pesado e perfeito de justiça, por outro lado, precisamos ter atenção, que a injustiça, todo o tempo, se recebe. Por isso, o bom magistrado precisa, antes de qualquer coisa, de não praticar a injustiça. Em segundo lugar, buscar encontrar a justiça em cada caso concreto” , disse.

Ministro André Mendonça, em vídeo, destacou que o papel do magistrado é combater a injustiça e gerar a paz social. Foto: Adeildo Lobo
Prestigiaram o evento os desembargadores do TJAL Otávio Praxedes, Fábio Bittencourt, Celyrio Adamastor, João Luiz Lessa, Carlos Cavalcanti, Ivan Brito, Márcio Roberto e os juízes convocados Alberto Jorge e Fátima Pirauá.
Anamel
A Associação dos Magistrados Evangélicos é uma instituição sem fins lucrativos, fundada em 2001, com o objetivo de agregar magistrados em mútuo apoio para uma atuação em busca da justiça, paz e bem-estar social.
A entidade tem entre suas frentes de atuação a representação de seus membros em questões relevantes, que enriquecem a prática da justiça em defesa dos valores nobres, bem como em defesa dos direitos dos vulneráveis.
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