Reunião traça diretrizes para implantação do Projeto Começar de Novo
Tutmés Airan destacou a necessidade da união de autoridades para pôr em prática o Projeto Caio Loureiro (Dicom/TJ)
Foi realizada na última sexta-feira (15), na sede do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), uma reunião para definir as diretrizes de criação do Patronato e do Conselho da Comunidade, órgãos destinados a prestar assistência aos albergados e egressos do sistema prisional. A consolidação dessas entidades faz parte da implantação do Projeto Começar de Novo, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em Alagoas.
Segundo o desembargador Tutmés Airan de Albuquerque Melo, coordenador estadual do Projeto Começar de Novo, “é necessário unir todas as autoridades ligadas ao sistema penitenciário em uma comissão supra-institucional que possa auxiliar os egressos e presos dos regimes aberto e semi-aberto a se reintegrar ao mercado de trabalho.”
Tutmés Airan ressaltou que, além da criação do patronato, ainda existem duas outras fases do Projeto a serem implementadas. A primeira fase seria a capacitação de presos e egressos através da realização de cursos profissionalizantes. E a segunda seria a instalação de um pólo industrial na área do sistema prisional. “Já tivemos uma conversa inicial e muito positiva com o governador e com o secretário de desenvolvimento. Agora vamos trabalhar para transformar a área ociosa do complexo penal em um local produtivo e auto-sustentável”, destacou o desembargador.
Para o coronel Dário César, intendente geral do sistema prisional de Alagoas, iniciativas como essa são fundamentais para auxiliar na reinserção dos egressos na sociedade. “Possuímos em nosso Estado uma das maiores taxas de reincidência do país. E isso só ocorre porque quando o preso sai do sistema retorna ao ambiente do crime. Então, se pudermos criar oportunidades de absorvê-los no mercado de trabalho, eles terão uma nova chance de reconstruir suas vidas”, afirmou o intendente.













