Judiciário alagoano faz história e promove sessão em Arapiraca
James Magalhães conduz julgamento de recursos provenientes de cinco comarcas do Agreste
Desembargador James Magalhães, durante julgamento de recurso em Arapiraca Maikel Marques (Dicom/TJ)
Os desembargadores James Magalhães de Medeiros, Washington Luiz Damasceno Freitas e Tutmés Airan de Albuquerque Melo destacaram a necessidade de constante interação entre o Judiciário e a sociedade alagoana, através de projetos como o de interiorização das atividades da primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça, iniciado na tarde desta quinta-feira (25), em Arapiraca.
Através a iniciativa, inédita em toda a história do Judiciário alagoano, o julgamento de recursos interpostos passa a ser realizado em comarcas do interior do Estado. “Através do deslocamento de nossas atividades, interagimos com a sociedade e também temos a oportunidade de dialogar com os operadores dos direitos no interior do Estado”, reforça o desembargador James Magalhães.
Primeira etapa
Presidente da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça, James Magalhães, corregedor-geral interino, conduziu, na tarde desta quinta-feira, a primeira etapa das atividades de interiorização. O projeto será dividido em seis etapas, com objetivo de realizar julgamentos de processos cíveis em cidades como Palmeira dos Índios, Santana do Ipanema, União dos Palmares e Porto Calvo.
“Ainda este ano, pretendemos deslocar nossas atividades para todas as regiões do Estado sempre com objetivo de beneficiar o cidadão que anseia pela celeridade da Justiça”, reforçou Magalhães, durante explanação aos vereadores arapiraquenses, que promoveram sessão solene, na manhã desta quinta-feira, para discutir e ratificar apoio ao projeto de interiorização dos julgamentos.
Pioneirismo
Ainda no Legislativo municipal, o desembargador Washington Luiz Damasceno destacou o início do projeto e reforçou que, em toda a história do Judiciário alagoano, pela primeira vez um grupo de desembargadores integrantes de um dos “órgãos fracionários” do TJ se deslocavam para a realização de uma sessão e julgamento de recursos no interior do Estado.
O desembargador Tutmés Airan também ratificou a importância do deslocamento ao Agreste e conseqüente explanação sobre como funciona o Tribunal de Justiça, conforme ocorreu pela manhã, quando a secretária da 1ª Câmara Cível, Margarida Maria Melo, proferiu palestra sobre o regimento interno da Corte a dezenas de acadêmicos de Direito que estudam em Arapiraca.
Julgamentos
No início da tarde, no auditório do Fórum de Arapiraca, o desembargador James Magalhães deu início ao julgamento de 39 processos cíveis oriundos das comarcas de Arapiraca, São Sebastião, Limoeiro de Anadia, Campo Alegre e Girau do Ponciano. 90% dos recursos, impetrados com objetivo de reformular decisões dos juízes de primeiro grau, provinham na comarca de Arapiraca.
Advogados que atuam na região Agreste, alguns acompanhados de seus clientes, tiveram a oportunidade de acompanhar o julgamento dos recursos na cidade em que atuam.













