“Suas ações iniciaram uma nova era no Judiciário alagoano”
Afirmação é da presidente do TJ/AL, Elisabeth Carvalho, sobre juíza homenageada
Presidente do TJ/AL falou de mulheres ilustres e da importância da homenageada para a Justiça de Alagoas Caio Loureiro (Dicom/TJ)
Foi relembrando a trajetória de vida de muitas mulheres em Alagoas, no Brasil e no mundo que a presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), desembargadora Elisabeth Carvalho Nascimento, entregou a Comenda do Mérito Cívico Desembargador Edgar Valente de Lima à juíza auxiliar do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Maria da Conceição Santos Silva, em solenidade realizada nesta quarta-feira (03). A homenagem fez parte das comemorações do Mês da Mulher no Judiciário alagoano.
A proposta para homenagear a juíza do CNJ, feita pela presidente Elisabeth Carvalho Nascimento, pelo vice-presidente Pedro Augusto Mendonça e pelo corregedor-geral José Carlos Malta Marques, foi aprovada por unanimidade pelos demais desembargadores integrantes do TJ/AL em novembro de 2009.
“Não foi por acaso que escolhemos a data de hoje, quando estamos vivendo as comemorações do Mês da Mulher, para entregar esta homenagem à juíza Conceição Santos. O TJ/AL, atualmente dirigido por uma mulher, se reúne para homenagear outra mulher, que no exercício da função de coordenadora do Integrar em Alagoas prestou relevantes serviços ao nosso Judiciário e ao nosso povo”, disse a presidente do TJ/AL, desembargadora Elisabeth Carvalho Nascimento.
Lucidez e competência
A desembargadora-presidente destacou ainda que, à frente do Integrar, a magistrada reuniu um pequeno exército, porém poderoso, formado por servidores do Judiciário estadual e do CNJ, que iniciaram uma mudança na Justiça em Alagoas, reorganizando Varas e cartórios, facilitando o trâmite processual e implementando novas ferramentas de trabalho para tornar o trabalho mais célere e ágil.
“Com lucidez e competência Vossa Excelência inaugurou uma nova era na gestão da Justiça alagoana. Introduziu novos métodos, criou metas e aperfeiçoou as rotinas existentes, treinou pessoas, tudo em favor da Justiça e das partes, portanto da sociedade a quem juramos servir”, completou a desembargadora-presidente.
Mulheres ilustres
Mulheres como a médica Nise da Silveira, a missionária Madre Teresa de Calcutá, a major do Exército Brasileiro Elza Cansanção, a enfermeira Ana Néri, as artistas Anita Malfadi e Tarsila do Amaral, a deputada Carlota Pereira, a atleta Marta Vieira e as escritoras Adélia Prado, Cecília Meireles e Raquel de Queiroz e suas trajetórias de vida compuseram o discurso da presidente do TJ/AL, tentando desenhar um cenário de como seria bom se fosse possível recriar o mundo levando em conta características peculiares das mulheres citadas.
A desembargadora Elisabeth Carvalho Nascimento finalizou seu discurso proferindo palavras do poema “Saber Viver”, da poetisa Ana Lins dos Guimarães, Cora Coralina, em homenagem a todas as mulheres. Em um dos trechos, o poema destaca que “muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silêncio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove”.
