Alunos do curso de formação para juízes visitam Exército e PF
Visita técnica serviu para que futuros magistrados conheçam realidade sócio-econômica de AL
Futuros juízes participaram de palestras sobre as Forças Armadas Caio Loureiro
Os 27 alunos do Curso de Formação para o ingresso na Magistratura, promovido pela Escola Superior da Magistratura de Alagoas (Esmal), realizaram duas visitas técnicas na última quinta-feira (08). O quartel do 59º Batalhão da Infantaria Motorizada (BIMTz) e a sede da Polícia Federal (PF) no Estado foram o destino dos futuros juízes, que participaram de palestras e conheceram as instalações dos dois locais.
Recepcionados pelo comandante do 59º BIMTz, tenente coronel Pinto Sampaio, e pelo juiz João Dirceu Soares Moraes, coordenador de cursos para servidores da Esmal e ex-integrante do Exército Brasileiro, os alunos participaram de uma palestra onde foram abordadas peculiaridades das Forças Armadas, incluindo a importância do Exército na garantia da segurança em áreas de risco e a participação nas eleições municipais em Alagoas.
“É importante que os futuros magistrados e a população em geral sejam esclarecidos do papel que o Exército realiza em prol dos brasileiros. É um risco grande colocar os nossos militares nas ruas para fazer papel de polícia, mas é importante que todos saibam dos trabalhos realizados nos países de língua portuguesa e na proteção das riquezas brasileiras, como a Amazônia e as reservas petrolíferas em nosso território”, disse Pinto Sampaio.
O juiz João Dirceu Soares falou sobre sua vida militar e sobre momentos em sua carreira, nas comarcas do interior, que precisou do auxílio do Exército Brasileiro, garantindo a ordem e a segurança pública em alguns municípios com tradição de conflitos entre famílias e políticos.
Polícia Federal
Recepcionados pelo delegado regional executivo da Polícia Federal, João Batista, os alunos conheceram diversos setores do prédio da PF em Maceió e discutiram com os policiais a parceria com o Judiciário no combate ao tráfico de entorpecentes no Estado.
“Os juízes, especialmente os do interior, estão sempre interagindo com nossos policiais e delegados, buscando desbaratar quadrilhas de tráfico de drogas ou tentando combater a criminalidade em todo o território de Alagoas. É um trabalho parceiro, que precisa ser contínuo”, afirmou João Batista.













