Desa. Elisabeth Carvalho encerrou atividades do Curso de Formação para Juízes Caio Loureiro (Dicom TJ/AL)

     A noite da última sexta-feira (20), marcou o encerramento do Curso de Formação para Magistrados, penúltima etapa do concurso para ingresso na magistratura alagoana. A cerimônia de encerramento e descerramento da placa aconteceu na Escola Superior da Magistratura de Alagoas (Esmal) e contou com a presença de magistrados e personalidades da área jurídica no Estado.

     Destacando a importância do magistrado, não só no ofício de julgar, como também em seu papel social, principalmente nas cidades do interior, a presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), desembargadora Elisabeth Carvalho Nascimento, ressaltou a qualidade das atividades desempenhadas pelos novos juízes durante o curso de formação.

     “A formação que esses magistrados receberam foi excepcional. Não tenho dúvidas de que essa renovação da classe irá garantir a continuidade de bons trabalhos. Muito se espera da nossa atividade, e sabemos que a presença do juiz reflete muito mais de que atividades jurisdicionais. Ele é o conselheiro capaz e a quem se pode recorrer em qualquer situação”, salientou a presidente do TJ.

     “É com orgulho que falo que o curso está encerrado. Um ciclo vitorioso sem nenhum nível de crítica. Tenho a certeza de que esses novos magistrados irão atuar com competência em qualquer comarca, levando grandes benefícios para a população. Queremos homens sérios e competentes, capazes de melhorar o destino das pessoas”, falou o juiz auxiliar da presidência do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), Alberto Jorge Correia de Barros Lima, ao recepcionar os novos magistrados.

      “Sobrecarga do Direito e sobrecarga do Judiciário na Sociedade Contemporânea”

     Ao final do evento, os juízes assistiram à palestra de tema “Sobrecarga do Direito e sobrecarga do Judiciário na Sociedade Contemporânea”, do professor-doutor, João Maurício Leitão Adeodato.

     Durante a exposição, o professor falou dos fatores que ocasionam o excesso de processos no Judiciário alagoano. “É característica da sociedade complexa levar todos os conflitos para a esfera judicial. Isso ocorre porque, para essas pessoas o Direito é a única forma de estabelecer a ética”, destacou João Maurício Soares ao comentar as ações que o Judiciário brasileiro vem desenvolvendo para conter a morosidade da Justiça.

      O curso

     Vinte e sete futuros juízes participaram do Curso de Formação, que foi composto por diversas disciplinas, além de visitas técnicas a inúmeras instituições públicas, com o objetivo de fazer com que os alunos, especialmente os de outros Estados, conheçam melhor a realidade de Alagoas.

     A seguinte etapa do concurso é a prova de títulos, que finalizará a seleção e definirá a classificação final dos candidatos.