Presidência 15/10/2010 - 13:36:18
Presidente do TJ/AL saúda novos juízes substitutos em manhã festiva
O evento aconteceu no plenário do TJ na manhã da última sexta-feira (15)

Presidente do TJ/AL deu as boas-vindas aos novos juízes substitutos Presidente do TJ/AL deu as boas-vindas aos novos juízes substitutos Caio Loureiro (Dicom - TJ/AL)

     “Nesta manhã solene e festiva marcamos com satisfação o encontro do presente com o futuro. Desembargadores e juízes que aqui estamos, representamos o presente e os senhores jovens magistrados recém-chegados o futuro no qual depositamos grandes e fundadas esperanças de que possam fazer avançar a Justiça alagoana, especialmente no aprimoramento das práticas judicantes, de modo que nossos jurisdicionados tenham o melhor atendimento possível”.

     Foi com essas palavras que a desembargadora Elisabeth Carvalho Nascimento, presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), iniciou seu discurso finalizando a solenidade de posse dos 27 novos juízes substitutos do Judiciário alagoano. O evento aconteceu no plenário do TJ na manhã desta sexta-feira (15).

     A desembargadora-presidente ressaltou em suas palavras que acompanhou com atenção o exigente concurso a que foram o juízes submetidos. As notícias do certame eram levadas à presidente pelo juiz Alberto Jorge Correia de Barros Lima, que presidiu o processo seletivo, e davam conta do alto grau de preparo dos postulantes ao cargo de juiz substituto.

     Elisabeth Carvalho alertou os jovens magistrados que “terminado o concurso, novas dificuldades estarão a desafiá-los. O mundo real a que estamos submetidos na nossa profissão corresponde a múltiplos desafios diários”.

      Desafios

     Entre esses desafios, a presidente do TJ/AL destacou a importância do aperfeiçoamento constante dos conhecimentos jurídicos para a produção de sentenças bem fundamentadas, de um bom preparo físico para o enfrentamento de longas jornadas de trabalho que não estão sujeitas aos parâmetros comuns presentes na sociedade, da manutenção da paciência sem fim para buscar a verdade em qualquer momento, esteja ela camuflada nas palavras das testemunhas ou disfarçadas por depoimentos evasivos das partes e a procura do aprimoramento cultural capaz de aumentar a sensibilidade na compreensão das angústias pessoas dos jurisdicionados.

     Por último, a desembargadora falou sobre o convencimento dos cônjuges e familiares dos novos magistrados, para que eles entendam que as renúncias são necessárias para o progresso profissional e satisfação pessoal.

     “Não identifiquem, por outro lado, em minhas palavras, nenhum pessimismo ou desânimo. Os longos anos no exercício da magistratura só fortaleceram em mim a convicção do acerto da escolha.. A despeito de todos os óbices amo minha profissão e não a trocaria por nenhuma outra e tenho certeza que falo em nome, ao menos, dos desembargadores aqui presentes”, evidenciou Elisabeth Carvalho.

     A presidente falou ainda sobre a história do Tribunal de Justiça de Alagoas, desde sua criação, em 1892, até os dias de hoje.

      Sentimento de dever cumprido

     Finalizando seu discurso, a desembargadora Elisabeth Carvalho falou sobre o sentimento de dever cumprido à frente da Presidência do TJ/AL. Segundo ela, ainda há muito a fazer no TJ, mas hoje há uma melhor estrutura física, aparato tecnológico moderno, métodos e rotinas de trabalho implantados. A desembargadora destacou ainda a reforma do Fórum da Capital, que oferece instalações com bom nível de conforto para os juízes, servidores e demais operadores do Direito. As demais Varas e Juizados de Maceió também estão aptos a oferecer bom atendimento às partes, ainda segundo a presidente..

     O relatório elaborado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2009 também foi comentado pela presidente do TJ, destacando as boas práticas do Judiciário alagoano. “De muita utilidade o estreitamento de nossas relações com o CNJ, os convênios lavrados, o auxílio por nós recebido, técnico e material tem possibilitado um avanço em nossas tarefas”, concluiu.

     O trabalho do Programa Integrar em todo o Estado também foi mencionado pela desembargadora-presidente, que concluiu seu pronunciamento afirmando que, “mesmo com as dificuldades naturais que não são exclusivas do Poder Judiciário, mas comuns em um Estado que ainda enfrenta situação de pobreza, vamos caminhando com trabalho e dedicação”.