Encoge 29/11/2010 - 10:04:21
Carta de Belém: planejamento e constante capacitação de juízes
José Carlos Malta e James Magalhães representaram AL em encontro de corregedores

Corregedor José Carlos Malta Marques durante debates no Encoge, em Belém Corregedor José Carlos Malta Marques durante debates no Encoge, em Belém Ricardo Lima (TJ/PA)

     Belém (PA) - O corregedor geral da Justiça, desembargador José Carlos Malta Marques, e o desembargador James Magalhães de Medeiros, eleito o futuro corregedor do TJ para o biênio 2011/2012, representaram Alagoas no 55º Encontro Nacional de Corregedores, realizado entre os dias 25 e 26, no Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), em Belém.

      Os magistrados concordam, por exemplo, com a necessidade de incorporar às corregedorias de todo o País planejamento estratégico que obedeça as particularidades regionais, mas em sintonia com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Atuar junto às escolas da magistraturas para fornecer capacitação aos magistrados também foi outra deliberação contida na Carta de Belém.

      Abaixo, a íntegra da carta.

     CARTA DE BELÉM

     O Colégio de Corregedores Gerais dos Tribunais de Justiça, reunidos na cidade de Belém-PA, durante o 55º Encontro do Colégio, nos dias 25 e 26 de novembro de 2010, no Plenário Desembargador Oswaldo Pojucan Tavares (edifício Sede), com o escopo de buscar melhorias à prestação jurisdicional, deliberou, por unanimidade, o seguinte:

     1-ACOMPANHAR os indicadores de desempenho elaborados pelo CNJ, fixados no plano estratégico do judiciário, possibilitando um gerenciamento pelas Corregedorias do alcance de metas, por conseguinte o compartilhamento mais próximo (internamente) da contribuição do tribunal local para a satisfação da missão de realizar justiça;

     2- APOIAR o projeto “Eu também faço parte – por uma escola mais humana, cidadã e de paz” nos moldes de criação de núcleo de mediação de conflito, dentro do ambiente escolar e com integrantes do poder público e da iniciativa privada;

     3- ATUAR junto às escolas da magistratura no sentido de ser fornecido anualmente cursos de especialização a magistrados e servidores na área da infância e juventude;

     4 - PLEITEAR à presidência dos Tribunais de Justiça o compartilhamento do sistema de controle do tempo das prisões e internações provisórias;

     5 - INCORPORAÇÃO pelas Corregedorias da necessidade de elaboração de planejamento estratégico sobre a atuação do Órgão, respeitando as peculiaridades regionais, tendo atenção da existência de projeto em desenvolvimento pelo CNJ com relação a coleta de dados e informações, evitando, por conseguinte, sejam efetuados gastos desnecessários com o retrabalho na matéria.

     6 – RECOMENDAR às Varas de Infância e Juventude e as Comissões de adoção que priorizem os procedimentos de colocação em família substituta, dando especial atenção na preparação dos envolvidos no processo de adoção;

     7- DESTACAR a necessidade de o Colégio de Corregedores acompanhar a evolução das propostas definidas nas cartas anteriormente assinadas;

     

     Belém, 26 de novembro de 2010.