Sebastião Costa se reúne com dirigentes da CUT e sindicatos
Presidente do TJ/AL se prontificou a mediar diálogo entre categorias e governo do Estado
Presidente do TJ escutou pleito dos sindicalistas durante reunião nesta quarta Caio Loureiro (Dicom - TJ/AL)
O presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), desembargador Sebastião Costa Filho, se reuniu na tarde desta quarta-feira (16) com dirigentes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e de diversos sindicatos que representam os servidores públicos estaduais. No encontro, os sindicalistas solicitaram o apoio da Presidência do TJ na tentativa de solucionar a dificuldade de dialogar com o governo do Estado.
Em ofício entregue ao desembargador Sebastião Costa Filho, o presidente da CUT, Izac Jackson Cavalcante, fala também das liminares deferidas pelo Poder Judiciário declarando a ilegalidade das greves feitas pelos servidores estaduais. “A Justiça de Alagoas tem garantido ao governo a rápida liberação dos interditos proibitórios, sempre que as categorias de servidores públicos cogitam realizar mobilizações ou greves para reivindicar melhorias salariais e sociais”, enfatizou.
Ainda de acordo com Izac Jackson, a CUT e os dirigentes de sindicatos têm a esperança que a Justiça alagoana cumpra o papel de mediar os conflitos e, através do diálogo, buscar a melhor solução para o entendimento entre patrões, empregados e o governo.
Disposto a atuar como mediador entre o governo de Alagoas e os servidores estaduais, o desembargador Sebastião Costa Filho explicou que não pode interferir no julgamento dos magistrados quando analisam os pedidos de ilegalidade de greve, pois a lei precisa ser cumprida em sua integralidade.
“O que for possível fazer para solucionar esse conflito, nós faremos. Sei que a situação financeira do governo não é ainda muito boa, mas também sou sensível às necessidades de cada categoria. O que eu não posso é dizer a forma que os juízes devem julgar. As leis devem ser cumpridas e as decisões respeitadas”, disse o presidente do TJ, ao ressaltar que vai tentar agendar uma reunião onde governo, sindicalistas e Judiciário possam tentar resolver as questões juntos.
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Flávia Gomes de Barros
Dicom TJ/AL













