Nelma Padilha é homenageada com Prêmio Selma Bandeira
Mulheres com atuações expressivas em diversos segmentos serão agraciadas com troféu
Desa Nelma Padilha será homenageada por serviços prestados em sua carreira no Judiciário Caio Loureiro (Dicom - TJ/AL)
A vice-presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), desembargadora Nelma Torres Padilha, será homenageada na próxima quarta-feira (30), às 19h, no Centro Cultural do Sesi, na primeira edição do Prêmio Selma Bandeira. O objetivo do evento é homenagear mulheres que tenham atuações expressivas nos mais diversos segmentos da sociedade alagoana.
Parte das celebrações do mês onde se comemora o Dia Internacional da Mulher, a solenidade de entrega do Prêmio Selma Bandeira também homenageará a presidente da Apala, Rosenita Fernandes, a jornalista Liara Nogueira, a coordenadora do Movimento pela Paz, Maristela Pozitano, a economista Maria Fernanda Vilela, a vice-prefeita de Maceió, Lourdinha Lira, a presidente do Ibama em Alagoas, Sandra Menezes e a empresária Mamá Omena.
A história de Selma Bandeira
Selma Bandeira é um símbolo de liberdade e de luta em prol da cidadania no Estado de Alagoas. Foi médica e deputada estadual na década de 80 e se destacou por sua luta no combate à violência e na defesa dos direitos humanos. Participou da criação do primeiro Conselho Estadual em Defesa dos Direitos da Mulher, criado em março de 1986, inspirada, juntamente com outras mulheres, num movimento nacional pela redemocratização do país. Foi presa no período da ditadura militar por ser, juntamente com seu esposo Manoel Lisboa, uma das fudnadoras do Partido Comunista Revolucionista.
Foi escolhida pelos organizadores do evento para intitulá-lo por sua coragem e ousadia que fez dela um marco na luta pelas causas femininas.
Nelma Torres Padilha
Chegou ao posto de desembargadora do TJ/AL pelo cargo de antiguidade em janeiro de 2009, onde passou a integrar a Terceira Câmara Cível e atuou como membro do Conselho Estadual da Magistratura. Ingressou na magistratura em junho de 1976, como juíza substituta da comarca de Porto de Pedras (1ª entrância). Em 1978 foi removida para a comarca de Paulo Jacinto, onde permaneceu até 1986, quando foi removida para a comarca de Piaçabuçu. Foi promovida por antiguidade para a comarca de Pão de Açúcar (2ª entrância) e depois para as comarcas de Palmeira dos Índios e Pilar. Chegou à 3ª entrância em dezembro de 1992, como titular da 4ª Vara Cível da Capital. Já ocupou a presidência da Associação Alagoana de Magistrados (Almagis) e atualmente é vice-presidente do TJ.
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Flávia Gomes de Barros
Dicom TJ/AL













