Corregedoria 12/08/2011 - 14:05:38
Virtualização de inquéritos e gravação de provas são discutidos na CGJ


Na reunião foram discutidas ideias para inovação tecnológica no procedimento administrativo do inquérito Na reunião foram discutidas ideias para inovação tecnológica no procedimento administrativo do inquérito Ricardo Chagas (Ascom - CGJ)

     O desembargador James Magalhães de Medeiros recebeu, nesta terça-feira (09), o delegado-geral da polícia civil, Marcílio Barenco. Esteve presente na reunião o juiz auxiliar da CGJ, Jamil Amil de Holanda.

     Foram discutidos dois temas ligados aos procedimentos que versam sobre a fase de persecução criminal, dentre eles a virtualização dos inquéritos policiais e a produção de provas por meio de gravações de vídeo e áudio. Tais inovações tecnológicas presentes na investigação penal, segundo Barenco, servirão de mecanismos de segurança e agilidade em benefício da sociedade.

     Ainda segundo o delegado-geral, a virtualização dos inquéritos policiais está em fase de planejamento, já tendo sido aprovada no âmbito do Poder Executivo Estadual e com previsão de aplicação para o mês de setembro.

     O intuito da reunião com o Corregedor-Geral da Justiça baseou-se na exposição das ideias acerca da inovação tecnológica no procedimento administrativo do inquérito, envolvendo a produção dos elementos informativos que o compõe. Além disso, a polícia civil resolveu indagar se a CGJ concorda com tais alterações sob o aspecto legal. O objetivo é a atuação harmônica entre os poderes executivo e judiciário na prestação jurisdicional, fase subsequente às investigações.

     O Corregedor James Magalhães se interessou pelo projeto de virtualização, sugerindo ao delegado Marcílio Barenco que a polícia civil emita uma provocação formal acerca do fato para que a possível mudança seja normatizada e efetivada no judiciário alagoano. Após a formalização do fato exposto em reunião, poderá ser traçado um termo de parceria e de cooperação técnica para a implantação do sistema virtual, seguindo-se os moldes dos sistemas já existentes no âmbito dos Juizados e das varas criminais, a saber, o Projudi e o Saj.