PM acusado de envolvimento em homicídio permanece preso
De acordo com decisão, acusado não estaria sofrendo constrangimento ilegal
Caio Loureiro - Dicom TJ/AL
Em decisão monocrática, publicada do Diário de Justiça Eletrônico, o desembargador Orlando Cavalcanti Manso, integrante da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de de Alagoas (TJ/AL), indeferiu o pedido de habeas corpus impetrado em favor de Maurício Gomes da Silva, sargento da Polícia Militar, acusado de participação em homicídio em bar da capital alagoana.
A vítima foi assassinada em um bar da capital por policiais militares. A defesa do acusado entrou com o recurso alegando que o juiz de primeiro grau não analisou de forma específica a conduta de seu cliente, uma vez que ele não participou do ato criminoso, apenas estava no local do crime naquele momento. Além disso, defende que o réu é primário, de bons antecedentes, com emprego definido, família e residência em Maceió.
No entanto, segundo informações contidas no processo, a testemunha do crime havia omitido a verdade por medo, em novo depoimento. Afirmou ainda que Maurício era muito conhecido naquele bar e que todos os réus atiraram na vítima, aumentando, assim, os indícios de participação no assassinato do acusado.
O desembargador decidiu manter a prisão preventiva e afirmou que não reconheceu nenhum constrangimento ilegal sofrido pelo acusado em questão.
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Robertta Farias
Dicom - TJ/AL













