Corregedora do CNJ reconhece significado de homenagem do TJ
Eliana Calmon: "medalha tem significado especial por ter sido outorgada pela minha casa, que é o Judiciário"
Eliana: "não poderia sair da Corregedoria sem reconhecimento dos meus colegas” Itawiltanã Albuquerque (Dicom - TJ/AL)
Ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e atual corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon recebeu a comenda “Desembargador Moura Castro”, conferida pelo Poder Judiciário de Alagoas, e afirmou que a homenagem se reveste de maior significado por ter sido conferida pelos seus pares.
“Esta medalha tem significado especial por ter sido outorgada pela minha casa, que é pelo Poder Judiciário. É honraria muito especial por ter sido conferida pelos meus pares, que reconhecem a atuação e a mão forte da Corregedoria do CNJ”, discursou a ministra, na manhã desta sexta-feira (18).
Eliana Calmon também ratificou a importância da parceria firmada com a Presidência do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), que compreendeu a importância de sua função e muito colaborou para o desenvolvimento das ações propostas pela Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ).
Parceria com presidente Sebastião Costa
A ministra também destacou o apoio do presidente Sebastião Costa Filho. “Ele é parceiro nosso. Entendeu o nosso trabalho”, afirmou a ministra. Em alusão aos percalços superados durante sua gestão, disse ter contado com a compreensão de quem estava acostumado à “fotografia pronta”.
“Aos senhores, afirmo que era necessário mostrar inicialmente o negativo da fotografia para depois divulgar a fotografia pronta, definitiva ”, comentou a ministra do STJ, durante solenidade no Plenário Desembargador Olavo Acioli de Moura Cahet.
Integrante do Superior Tribunal de Justiça desde 1994, a jurista baiana relembrou momentos em que se preparava para assumir a Corregedoria Nacional de Justiça. “Preparei-me para enfrentar o que não seria fácil. Dediquei-me a entender o que se passava no Judiciário brasileiro.
Contribuição para grandiosidade do Judiciário
Ao assumir o cargo no CNJ, a ministra disse não ter tido a vontade de ser “exibida ou midiática, mas sim de contribuir para a grandiosidade do Judiciário brasileiro”, considerado, em sua opinião, o “repositório” de todas as dificuldades políticas porventura existentes nos poderes Legislativo e Executivo.
Acerca da criação do CNJ, a ministra reforçou que o órgão foi criado porque os magistrados brasileiros sentiam falta da uniformização das práticas do Poder Judiciário brasileiro. Eliana Calmon também defendeu a necessidade de mudança de postura de todos os integrantes da magistratura.
“Precisamos mudar de postura perante à sociedade. Digo isso porque quero bem ao Judiciário. Eu sou magistrada e só sou magistrada. Eu quis ser corregedora. Estou nesta grande batalha para resolver as questões do Judiciário porque não é preciso ter só força, raça e gana. Acredito que vamos conseguir”.
Reconhecimento dos colegas magistrados
Quanto à decisão do Tribunal de Justiça de Alagoas de lhe prestar homenagem (esta aprovada por unanimidade), Eliana Calmon destacou o valor e o significado da honraria, ressaltando a importância de prestar contas do que faz profissionalmente perante seus colegas de magistratura.
“Estou bem perante a mídia e a sociedade, mas eu sou magistrada porque tenho a magistratura no meu DNA. Não poderia sair da Corregedoria sem ter o reconhecimento dos meus colegas”.
A corregedora nacional de Justiça e o presidente do TJ também concederam entrevista coletiva à imprensa.













