Presidência 06/08/2012 - 08:56:14
Presidente se reúne com diretores de Escolas da Magistratura
Sebastião Costa Filho também se reuniu com ministro Ayres Brito, presidente do STF

Desembargador Sebastião Costa Filho (direita) durante encontro em Recife (PE) Desembargador Sebastião Costa Filho (direita) durante encontro em Recife (PE) Esmape/Divulgação

     O desembargador Sebastião Costa Filho, presidente do Tribunal de Justiça (TJ/AL) e diretor da Escola Superior da Magistratura do Estado de Alagoas (Esmal), participa, até hoje à noite, do Encontro Nacional de Diretores de Escolas da Magistratura, em Recife (PE).

     Realizado anualmente, o encontro reúne gestores de Escolas Judiciais dos segmentos Estadual, Federal, Trabalho, Eleitoral e Militar. O Objetivo é viabilizar o intercâmbio com diretores de Escolas de outros países, elevando, assim, o número de vagas para magistrados em cursos no Brasil e no exterior.

     O encontro está inserido na programação do curso “O papel do Judiciário na Sociedade Contemporânea”, organizado pela Escola Superior da Magistratura de Pernambuco (Esmape), em parceria com a Escola Nacional da Magistratura (ENM) e Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam).

     A programação teve início dia 5 (domingo) e prossegue até quarta-feira (8).

     

     Reunião do presidente do TJ com ministro Ayres Brito

     No domingo, o presidente do Poder Judiciário alagoano também se reuniu com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ayres Britto, também presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O ministro foi um dos palestrantes do encontro. Na ocasião, o ministro se referiu aos juízes como agentes de transformação cultural e social.

     Com citações de Tobias Barreto, Ayres falou sobre democracia. Em suas palavras, assim como a democracia significa 'governo do povo para o povo', a constituição, principal fonte do judiciário, também deve ser coerente com a sociedade. O ministro usou a lei Maria da Penha e a ficha limpa, como exemplos dessa evolução.

     "A lei fala pela boca dos juízes e magistrados, pois são eles que decidem. Os advogados só a interpretam. O magistrado expressa a vontade do Estado. Entenda-se por estado, o povo", disse o ministro.

     O presidente do STF disse ainda que o juiz tem que ser simples, sem pose, independente tecnicamente para não sofrer a tirania técnica dos mais velhos. Destacou o trabalho ético e a confiança como peças importantes no trabalho do judiciário. "Quando o magistrado está disposto a mudar, percebe que a realidade é sempre nova. Então encontra novas possibilidade e passa a agir como um agente transformador", finalizou.