Secretaria da Igualdade Racial combate preconceito em AL
Sebastião Costa conhece detalhes do projeto Juventude com Atitude, que será lançado quinta-feira (27)
Presidente Sebastião Costa durante reunião com representantes do Governo Federal Cristiano Soares (Dicom - TJ/AL)
O presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), desembargador Sebastião Costa Filho, reuniu-se, na tarde desta quarta-feira (26), com representantes da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), do Governo Federal, e conheceu detalhes do “Projeto Juventude Viva”. A ação tem apoio da Secretaria Estadual de Promoção da Paz (Sepaz).
Durante a reunião, foi abordada a situação da população negra, que apresenta os maiores índices de vulnerabilidade por não haver escolas que ofereçam, em tempo integral, educação, cultura e lazer. O desembargador presidente afirmou que o Ministério da Justiça tem trabalhado em prol da educação dos jovens e que vem buscando alternativas para combater o tráfico. “Queremos que o Estado de Alagoas viva tranquilo, e possibilitar essa tranquilidade aos pais já é um lado satisfatório para o Judiciário”, salientou Sebastião Costa, ao ressaltar a importância do projeto.
Para os representantes da Seppir, o programa tem vários desafios. “Ele objetiva dar acesso à educação, cultura e lazer. Estamos entusiasmados e o Estado de Alagoas será pioneiro do projeto. A parceria com o Judiciário vai ajudar muito”, comentou o secretário executivo da secretaria, Mário Lisboa Theodoro, ao acrescentar que um desafio posterior será levar essas ações para outros estados e municípios do país.
Apoio aos jovens que precisam ingressar no mercado de trabalho
O projeto também visa combater o preconceito, principalmente sobre jovens infratores que precisam ingressar no mercado de trabalho ou escola. “Os jovens precisam de atividades que os tirem do tráfico de drogas e nós precisamos que o Tribunal de Justiça 'adote' adolescentes aprendizes, fornecendo bolsas e oferecendo acompanhamento por profissionais, como psicólogos”, disse o ouvidor da Seppir, Carlos Alberto Júnior.
De acordo com o juiz titular da 1ª Vara Criminal da Infância e Juventude, Fernando Tourinho, os jovens querem atenção e se isso for garantido, é possível recuperá-los. “Precisamos garantir não apenas a matrícula, mas a permanência desses jovens na escola. É preciso acabar com preconceitos e ajudar os jovens com suas fraquezas, pois estamos perdendo vidas para o tráfico”, comentou o magistrado Fernando Tourinho.
O lançamento do Projeto acontecerá amanhã (27), às 11h, no Centro de Convenções da capital.













