Empreendedores alagoanos conhecem vantagens da conciliação
Centro de Solução de Conflitos firma parceria com Sebrae e beneficia micro e pequenos empresários
Desembargador Alcides Gusmão da Silva, durante palestra aos empreedores, em Maceió Caio Loureiro (Dicom TJ/AL)
O desembargador Alcides Gusmão da Silva, coordenador geral do Centro Judiciário de Soluções de Conflitos (CJUS), explicou, na manhã desta quinta-feira (01), no auditório do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), para cerca de 200 micros e pequenos empresários como os trabalhos desenvolvidos pelo Judiciário podem ajudá-los a solucionar problemas judiciais.
“A divergência na vida social é muito comum e, através do CJUS, os problemas podem ser resolvidos de forma conciliatória antes mesmo de ser tornarem processos, garantindo um acordo satisfatório para todas as partes. O CJUS oferece aos jurisdicionados a oportunidade de recorrer à Justiça de maneira mais simples e rápida”, esclareceu o desembargador Alcides Gusmão da Silva, coordenador geral do CJUS.
Na oportunidade, os magistrados Carlos Cavalcanti de Albuquerque Filho, coordenador do setor pré-processual, que recepciona casos que ainda não chegaram à Justiça, e Maria Lúcia de Fátima Barbosa Pirauá, coordenadora do setor Processual, que recebe processos já distribuídos e despachados pelos magistrados, também palestraram para os pequenos empreendedores.
Principais dificuldades do micro e pequeno empresário
Dificuldades enfrentadas pelos micros e pequenos empresários com relação aos fornecedores, ao recebimento de cheques sem fundos, e às locações de lugares, por exemplo, podem ser resolvidos com facilidade através do Centro de Soluções de Conflitos.
Dona de um pequeno estabelecimento no bairro de Santa Lúcia, Rosigleide dos Santos, de 43 anos, teve que suspender suas vendas por causa da inadimplência. Tainan Rose do Nascimento, filha da pequenos comerciantes, contou que sua mãe também teve problemas com os fornecedores de seu negócio.
“Os devedores nunca pagavam. Minha mãe parou de vender por mais de três meses. Pagou a dívida com os fornecedores utilizando o salário do meu pai. Só depois, voltou a vender”, explicou, enquanto recebia orientações sobre como buscar seus direitos junto à Justiça.
A diretora técnica do Sebrae, Renata Fonseca, esclareceu que a parceria com o TJ pretende garantir a celeridade processual e combater a falta de informações dos comerciantes em relação aos seus direitos.
“As vezes, os micros e pequenos empresários nem chegam a abrir um processo quando se deparam com algum problema porque acham que a Justiça não é para eles. Acabam arcando com os prejuízos”, comentou.
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