Bandeira Rios conduz descerramento de placa de inauguração da exposição Caio Loureiro (Dicom TJ/AL)

     O presidente em exercício do Tribunal de Justiça (TJ/AL), desembargador Edivaldo Bandeira Rios, encerrou, na manhã desta sexta-feira (09), em solenidade na sede da Corte estadual, as comemorações dos 300 anos da Justiça em Alagoas. Na ocasião, houve abertura da Exposição do Acervo do Judiciário Alagoano de Manuscritos e Livros do Século XIX com descerramento da placa comemorativa com a desembargadora aposentada Nelma Torres Padilha, juiz Claudemiro Avelino e Aloysio Américo Galvão, da Academia Alagoana de Letras.

     "O Tribunal de Justiça vem cumprindo a sua pauta na passagem do Tricentenário. Estamos aqui para mostrar à sociedade alagoana a produção do nosso jurisdicionado”, frisou o desembargador Bandeira Rios.

     A exposição reúne peças que fazem parte da história da Justiça em Alagoas, como livros, a primeira petição do estado, códigos, compilações de leis e, possivelmente, o primeiro vade mecum forense do país. O material fica exposto até quarta (14) no prédio-sede do TJ.

     Em seguida, o material ficará permanentemente na Escola da Magistratura de Alagoas (Esmal), saindo, excepcionalmente, na quinta-feira (15), para uma solenidade na Associação Alagoana de Magistrados (Almagis). Em 2013, percorrerá as faculdades de direito.

     “Tenho que ressaltar a colaboração dos serventuários, magistrados, entidades culturais, instituições parceiras, membros da comissão gestora do Tricentenário e participantes. Para o próximo ano estamos planejando o lançamento do livro-álbum e do centro de estudos e pesquisas para o resgate da memória da Justiça de Alagoas”, disse Claudemiro Avelino.

     Premiação concursos fotográfico e literário

     O TJ também premiou os vencedores dos concursos fotográfico e literário. Eles receberam certificados, neste primeiro momento, e posteriormente terão acesso aos prêmios anunciados no edital dos certames.

     Formada em História e primeiro lugar na categoria adulto, Danielle Pereira Lúcio falou de sua inspiração para a foto. “Foi uma experiência muito boa. Estava no mercado público de Penedo e percebi que muitas crianças acordam cedo para trabalhar. Outras ficam brincando. Então, tirei a foto. Percebi que ela se encaixava com o edital por mostrar a justiça de uma forma social”, disse.

     “Minha mãe me explicou o tema e eu pensei em usar as diferenças entre negros e brancos e pobres e ricos. Estou muito feliz por ter ganhado”, disse a vencedora da categoria infantil, Giovanna Oliveira de Carvalho.

     A estudante de direito da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e vencedora do concurso literário, Sara Albuquerque, destacou a importância da iniciativa. “ Este é um tema que me agrada e permite com que a gente pare, pense e reflita sobre nossa realidade”.

     “No meu trabalho fiz uma análise sobre o convênio estabelecido entre o escritório modelo da universidade e o judiciário. Esta parceria ajuda tanto a população carente com a resolução de seus processos como os estudantes que aprendem na prática o que vivenciam na sala de aula”, complementou Sara Albuquerque.

     ---------------------------------------------------

     Curta a página oficial do Tribunal de Justiça (TJ/AL) no Facebook e acompanhe nossas atividades pelo Twitter. Assista aos vídeos da TV Tribunal e visite nossa sala de imprensa.