Comitê de Gestão Estratégica realiza primeira reunião
Entre as missões do Comitê estão a avaliação de resultados e subsídio às decisões estratégicas
Comitê de Gestão Estratégica durante a primeira reunião do ano na Presidência da Corte estadual Cristiano Soares (Dicom-TJ/AL)
O Comitê de Gestão Estratégica do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) se reuniu pela primeira vez, na tarde desta quinta-feira (07), com o presidente da Corte estadual, desembargador José Carlos Malta Marques, para apresentar toda a organização e alinhamento estratégico elaborados.
A missão é contribuir para ordem social, por meio de uma prestação de serviços acessíveis, rápidos e eficazes, buscando fazer do Poder Judiciário de Alagoas uma referência na prestação jurisdicional, com a diminuição da distância entre a instituição e a sociedade, a partir de uma organização interna.
“A mudança ocorre quando todo mundo conhece a estratégia, se envolve com o processo. A estratégia é de todo mundo que faz o Poder Judiciário, é um processo contínuo”, comentou o chefe da Assessoria de Planejamento e Modernização do Poder Judiciário (APMP) e membro do comitê, Clóvis Gomes Correia.
Entre as missões do Comitê estão a avaliação de resultados, a sugestão de alteração das diretrizes, o subsídio às decisões estratégicas do Pleno, do presidente do TJ, da Corregedoria Geral da Justiça (CGJ) e da Escola Superior da Magistratura de Alagoas (Esmal), além da apresentação de um relatório no último mês de cada ano.
Na ocasião também foram apresentados os objetivos da Divisão de Gerenciamento de Projetos, que pretende trabalhar na padronização, assessoramento, consultoria e promoção de treinamentos para os setores. O Programa Justiça Itinerante apresentou um projeto para o setor, com o objetivo de colocar para população, em uma mesma ação, o maior número de serviços possíveis, abrangendo as ações para mais bairros de Maceió e fortalecendo a relação com os parceiros dos projeto, como as faculdades de Direito.
Resultados
Desde 2009, como recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o TJ/AL vem trabalhando ações que visem a melhor gestão das atividades do Poder. Um relatório do ano passado apontou índices negativos para Alagoas, mas, com a revisão de um planejamento estratégico, realizado no final de 2012 pela equipe de transição, o cenário já é outro: atualmente, por exemplo, o Tribunal já possui esse Comitê, composto por magistrados e que realizará reuniões periódicas para discutir e analisar os indicadores.
A ideia é manter os bons índices, como o de 2009, quando a média de julgamentos mensais, por magistrados, foi de 97 processos. Outro indicador positivo foi o de processos que já nasceram virtualizados em 2012, o número chegou a 59 mil.
Outras diretrizes previstas são a instalação de centros de mediação e conciliação, priorização da virtualização do 2º grau, reestruturação de setores como o Departamento Central de Recursos Humanos, Diretoria Adjunta de Tecnologia da Informação, entre outros.













