Corregedoria e Conselho da Criança visitam entidades de acolhimento
Dia Nacional da Adoção: Casa de Adoção Rubens Colaço e Laca foram visitados
Crianças à espera de pais adotivos, na Casa de Adoção Rubens Colaço, em Maceió Emanuelle Oliveira/CGJ
Para promover o Dia Nacional da Adoção - 25 de maio - representantes da Corregedoria-Geral da Justiça de Alagoas (CGJ-AL) e do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e Adolescente (Cedca) visitaram, nesta quarta-feira (22), a Casa de Adoção Rubens Colaço, na Pitanguinha, e o Lar de Amaparo à Criança para Adoção (LACA), localizado na Gruta de Lurdes, em Maceió.
Os juízes Fátima Pirauá, que preside a Comissão Estadual Judiciária de Adoção da CGJ-AL, e Fábio Bittencourt, que atua no Juizado da Infância e Juventude da Capital, além da secretária do Cedca, Nelma Nunes observaram as instalações dessas entidades de acolhimento, que recebem crianças de 0 a 7 anos.
Segundo Fábio Bittencourt, em Maceió 50 pessoas estão habilitadas para adotar. 21 crianças estão aptas para a adoção, sendo que destas, 17 estão na fase da pré-adolescência. "O processo de adoção de quatro crianças está em andamento. Um casal do Rio de Janeiro vai adotar três irmãos. Também concluimos quatro adoções feitas por casais homoafetivos. Três aconteceram este ano, porque à medida que a lei se renovou as habilitações aumentaram", explicou o juiz.
Fátima Pirauá destacou que o objetivo da adoção é atender os anseios da criança ou adolescente. "É o casal que precisa se enquadrar e não o contrário. Estamos fazendo estas visitas para chamar a atenção da sociedade acerca da importância da adoção", afirmou ela.
Ingrid Amaral, que administra Casa de Adoção Rubens Colaço, explicou que o local não recebe apenas crianças para adoção. "Há casos em que os pais estão em tratamento e não podem ficar com os filhos por um período, e as crianças são mandadas para cá", disse.
Adoção
Fábio Bittencourt ressaltou que um dos maiores entraves para a adoção é o perfil das crianças procuradas pelos candidatos. A ação para destituição do poder familiar, que torna a criança apta para adoção, também pode ser demorada.
"As pessoas geralmente procuram meninas recém-nascidas e brancas. Muitas crianças entram na adolescência e não são adotadas por não atenderem essas exigências. A mentalidade das pessoas precisa mudar", afirmou.
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