Tutmés defende ressocialização de preso dependente químico
Presidente do TJ e secretário de Defesa Social ratificam parceria para recuperação de reeducandos
Presidente em exercício Tutmés Airan e secretário de Defesa Social, Dario César Itawi Albuquerque/Dicom TJAL
O presidente em exercício do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), Tutmés Airan, e o secretário de Defesa Social, coronel Dario Cesar, discutiram, em reunião nesta quinta-feira, detalhes da implantação de um centro para tratamento de dependentes químicos em privação de liberdade, no município de Passo de Camaragibe.
O projeto-piloto está vinculado às ações do programa Começar de Novo, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e terá capacidade inicial de acolhimento de 25 detentos, embora sua estrutura permita, num segundo momento, a absorção de mais 25 reeducados em situação crônica de dependência química.
“No sistema prisional alagoano, essas pessoas nem sempre têm a chance de recuperação. A proposta nossa é que alguns reeducandos possam cumprir sua pena, mas em espaço diferenciado e onde seja possível se qualificar e vencer a dependência química através do trabalho”, explicou o desembargador.
Oficinas de trabalho, salas de aula para qualificação educacional e profissional, e espaço de lazer fazem parte da estrutura do projeto, sob coordenação do desembargador. “A ideia é que parte da produção de alimentos, por exemplo, seja comercializada em Maceió”, reforçou Tutmés.
Sensível à necessidade de oferta de tratamento a reeducandos em situação de dependência química, o secretário ratificou a importância do projeto. “Com a possibilidade de tratamento, o reeducando recupera a possibilidade de reinserção na sociedade alagoana”, comentou o secretário.
Dario Cesar também confirmou intenção de oficializar apoio ao projeto. Eis a razão pela qual técnicos da Secretaria de Defesa Social (SDS) se reunirão com assessores do presidente em exercício para discutir meios de oficialização da parceria, necessária à viabilidade do centro de recuperação.
Tutmés também expôs o projeto a representantes de outras secretarias do Poder Executivo. “A sociedade precisa encontrar alternativas aos que querem se livrar da dependência química”, pontou o desembargador, que já expôs sua iniciativa à Associação Alagoana de Magistrados (Almagis).
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