Criminal 16/10/2013 - 12:42:50
Judiciário alagoano entrega 215 armas de fogo ao Exército
Arsenal pode ser eliminado em Maceió, ou levado para destruição na capital pernambucana

Arsenal será destruído pelo Exército Brasileiro Arsenal será destruído pelo Exército Brasileiro Caio Loureiro (Dicom - TJ/AL)

      O Centro de Custódia de Armas e Munições (CCAM) do Tribunal de Justiça de Alagoas entregou 215 armas de fogo ao 59º Batalhão de Infantaria Motorizado do Exército (BIMtz), situado no bairro do Farol, em Maceió. A parceria entre Judiciário e Exército visa garantir um destino seguro aos itens, que são referentes a processos em que o material não mais precisará passar por nenhum tipo de procedimento.

      O juiz auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça de Alagoas (CGJ-AL), Antônio Emanuel Dória, o coordenador do CCAM, Gilberto Pitágoras, e Nelson Brandão, supervisor do Centro, estiveram presentes no 59º BIMtz, nesta sexta-feira (16), para fazer a entrega das armas ao comandante do Batalhão, coronel Carlos Feitosa.

      “A permanência de armas em delegacias e em unidades judiciárias gerava uma grande insegurança para os magistrados e servidores. O que é feito hoje em Alagoas está em conformidade com o Estatuto do Desarmamento”, frisou o juiz Emanuel Dória.

      O destino das armas será definido pelo Comando da 7ª Região Militar, localizado em Recife. O arsenal pode ser eliminado em Maceió, ou levado para destruição na capital pernambucana. Até o momento, neste ano, o exército já recebeu 2.178 armas, vindas do Judiciário ou de campanhas de desarmamento.

      Centro de Custódia

      O Centro de Custódia funciona no Fórum da Capital, no Barro Duro, e tem por objetivo garantir que nenhuma arma seja furtada ou roubada, e acabe voltando para as mãos de criminosos. Implantado pela Corregedoria-Geral da Justiça, o CCAM aboliu a vulnerabilidade na guarda das armas e munições, que eram armazenadas nas dependências das Varas e Juizados Criminais de Maceió.

      “Alagoas é um dos primeiros estados do Brasil a encaminhar as armas a um centro de custódia. Essa é uma das razões para o Centro estar concorrendo na décima edição do Prêmio Innovare”, destacou o coordenador Gilberto Pitágoras, se referindo ao prêmio que incentiva práticas inovadoras realizadas por magistrados.

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