Mutirão carcerário inspeciona presídio feminino Santa Luzia
Revisão de processos físicos já foi concluída pela força-tarefa de juízes, promotores e defensores
 Juízes Braga Neto e Reno Viana conversam com reeducandas em módulo que contém presidiárias com filhos (Foto: Caio Loureiro)  Caio Loureiro (Dicom - TJ/AL)
								Juízes Braga Neto e Reno Viana conversam com reeducandas em módulo que contém presidiárias com filhos (Foto: Caio Loureiro)  Caio Loureiro (Dicom - TJ/AL)
							A força-tarefa do mutirão carcerário realizou nesta terça-feira (12) uma inspeção no presídio feminino Santa Luzia, em Maceió. As autoridades ouviram relatos das presas e fizeram questionamentos à direção da unidade penitenciária, a fim de colher informações que farão parte do relatório final do mutirão, a ser entregue ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O juiz Reno Viana Soares, coordenador do mutirão pelo CNJ, dialogou com as detentas, que falaram sobre as condições encarceramento e contaram seus casos pessoais. “Todos os processos que envolvem pessoas encarceradas serão revisados. E simultaneamente, vamos visitar todas as unidades, inclusive delegacias que tenham pessoas presas”, ressaltou Reno Viana, afirmando ainda que o ritmo dos trabalhos do mutirão está satisfatório.
“Ontem concluímos todos os processos físicos. Passaremos agora à análise dos virtuais e em seguida começaremos os processos da Vara de Execuções Penais de Arapiraca”, esclareceu José Braga Neto, juiz da Vara de Execuções Penais da capital e coordenador do Mutirão pelo Tribunal de Justiça de Alagoas. A expectativa é que cerca de 1200 processos tenham sido analisados ao final desta semana.
Na inspeção, Braga Neto conversou com as presidiárias, explicando o objetivo da visita e do mutirão carcerário. O promotor de Justiça Cyro Blatter, que lidera os trabalhos na parte que cabe ao Ministério Público Estadual, também integrou a equipe que foi a presídio. O mutirão prossegue até o dia 06 de dezembro.
Onasp
Antes da inspeção, as autoridades participaram de uma reunião do Observatório Nacional do Sistema Prisional (Onasp), na Universidade Federal de Alagoas (Ufal), que discutiu o desenvolvimento de indicadores de gestão do sistema prisional brasileiro e da reinserção social de apenados e egressos.
Professores e estudantes de Direito e outros cursos estavam presentes na reunião, organizada pela professora de Direito da Ufal Elaine Pimentel. O Onasp foi criado por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e profissionais do Ministério da Justiça.
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