Júri condena réu por matar e retirar órgãos da companheira
José Jorge da Silva foi condenado a 19 anos e três meses de reclusão por crime cometido em setembro de 2010, em Arapiraca
José Jorge da Silva foi condenado por homicídio qualificado por motivo fútil e cruel. Foto: 7 Segundos 7 Segundos
O Tribunal do Júri da 5ª Vara Criminal de Arapiraca condenou, por maioria de votos, nesta quinta-feira (22), José Jorge da Silva a 19 anos e três meses de prisão por assassinar, a golpes de faca, Edilsa Vicente da Silva, conhecida como Patrícia. O júri desconsiderou a alegação da defesa de que ele teria praticado o delito sob violenta emoção por provocação da vítima e considerou que o crime de homicídio qualificado por motivo fútil e por meio insidioso e cruel.
O magistrado que conduziu o julgamento, Alfredo dos Santos Mesquita, destacou a culpabilidade do réu, uma vez que retirou a vida de uma pessoa com quem tinha relacionamento íntimo. “Ao analisar os autos, não há dúvida da barbárie cometida contra a vítima, sendo que tal comportamento, realçado pelo modus operandi adotado pelo réu, demonstra que a liberdade do mesmo representa um perigo concreto à ordem pública”, falou o juiz.
O promotor Valter Omena Acioli foi quem ofertou à Justiça a denúncia contra o acusado.
Crime
José Jorge da Silva praticou o crime por ciúmes, no dia 21 de setembro de 2010, após uma discussão do casal que estava bebendo em um galpão localizado na rodovia AL 220, bairro Brasiliana, no município de Arapiraca. A versão levantada pela polícia foi confirmada por ele em depoimento.
O réu confessou que arrancou órgãos da vítima e transportou o coração para uma outra cidade do interior alagoano, para onde fugiu. Lá, teria pedido para que um conhecido os fritasse para que pudesse ingeri-los. Ele foi preso no dia 10 de outubro de 2013 e teve pedido de liberdade recusado no dia 29 de novembro do mesmo ano, após revisão da ação penal pela equipe do mutirão carcerário de Alagoas.
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