Jonh Silas preside júri de acusados de homicídio de estudante
Réus Juliano Balbino, Paulo Leite Teixeira e Antônio Garrote Filho depuseram na manhã desta terça (13)
Magistrado Jonh Silas preside júri que deve terminar ainda hoje (13). Foto: Caio Loureiro
O juiz John Silas iniciou, nesta terça-feira (13), no Fórum da Capital, em Maceió, a sessão de julgamento Juliano Ribeiro Balbino, Paulo José Leite Teixeira e Antônio Garrote da Silva Filho, acusados de envolvimento no assassinato do estudante Diego de Santana Florêncio, em junho de 2007, no município de Palmeira dos Índios.
O Júri foi aberto com a leitura da sentença de pronúncia, seguida do interrogatório dos réus Juliano Ribeiro Balbino, Paulo José Leite Teixeira e Antônio Garrote da Silva Filho, em respectiva ordem, diante do corpo de Jurados, promotoria e defesa.
O primeiro réu a ser interrogado, Juliano Ribeiro Balbino, preferiu permanecer em silêncio e apenas confirmou depoimento dado anteriormente, durante fase de instrução criminal, onde havia fornecido detalhes sobre o encontro dos acusados e da vítima no bar Gota D'água, em Palmeira dos Índios.
Paulo Leite, segundo a depor, alegou que o crime lhe está sendo imputado injustamente e que isso tem afetado sua vida social, nos últimos anos. Antônio Garrote afirmou que saiu do bar 2h40 da madrugada e foi dormir na casa do acusado Juliano Ribeiro, junto com Paulo Leite e só teria tomado conhecimento do crime no dia seguinte, por volta das 8h da manhã.
A fase de depoimento dos acusados foi encerrada às 12h10, dando lugar ao debate entre acusação e defesa, que deve durar pelo menos 5 horas. Segundo o magistrado John Silas, é provável que a sessão de julgamento se encerre ainda nesta terça-feira, por volta das 21h, já que nenhuma testemunha foi apresentada pela promotoria ou pelos advogados de defesa.
Dicom auxilia trabalho de jornalistas no Fórum da Capital
Os profissionais escalados para a cobertura do julgamento recebem, desde cedo, assistência de profissionais da Diretoria de Comunicação (Dicom) do Tribunal de Justiça de Alagoas. Eles estão acomodados em vinte lugares, previamente reservados.
Todos receberam crachás para acesso ao local do julgamento.
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