TJ debate com entidades parceiras elaboração do Plano Estratégico
Evento ocorreu na Esmal e reuniu representantes do Governo, Prefeitura, MP, OAB, entre outras entidades; documento deve ser finalizado até 31 de março
Desembargador Washington Luiz, presidente do TJ/AL, abriu o evento. Foto: Caio Loureiro
A Escola Superior da Magistratura de Alagoas (Esmal) sediou, nesta quinta-feira (29), o I Encontro de Instituições Parceiras do Poder Judiciário. O evento reuniu representantes de 28 entidades que vão contribuir na elaboração do Plano Estratégico 2015-2020 da Justiça estadual.
O evento foi aberto pelo presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), desembargador Washington Luiz Damasceno Freitas, que destacou a importância de o plano ser construído de forma conjunta. “Não podemos elaborar um documento tão importante e de ressonância no futuro do Poder Judiciário sem a participação desses parceiros”, avaliou.
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Washington Luiz ressaltou que o plano tem como objetivo nortear os trabalhos do Judiciário, contribuindo para tornar a prestação jurisdicional mais rápida e efetiva. “Celeridade é algo que temos que perseguir. Precisamos dar ênfase aos mecanismos alternativos de solução de conflitos e fazer com que o Judiciário seja respeitado e reconhecido pela sociedade”, concluiu.

Benefícios do planejamento
O professor Anderson de Barros Dantas, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), também participou do evento e proferiu a palestra “A importância das Instituições na Estratégia do Poder Judiciário e seus Impactos para a Sociedade”. Ele falou dos benefícios proporcionados pelo plano, como o estabelecimento de novos paradigmas para a organização.
Ainda segundo o palestrante, o planejamento estratégico também reduz custos, traz segurança e favorece a produtividade. “Todo planejamento deve ser encarado como um processo. Ele necessita de tempo para maturação e também de adesão, envolvendo muitos setores. O sucesso dele está diretamente ligado a esses fatores”, explicou Anderson Dantas, ressaltando que o plano estratégico é algo contínuo e que possibilita às instituições conhecerem seus pontos fortes e fracos, bem como ameaças e oportunidades.
Participaram do evento representantes do Governo de Alagoas, Assembleia Legislativa, Procuradoria Geral do Estado, Polícias Civil e Militar, Prefeitura de Maceió, Câmara de Vereadores, Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Defensoria Pública. Presentes ainda a Associação Alagoana de Magistrados (Almagis), Associação dos Notários e Registradores de Alagoas (Anoreg/AL), Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Centro Universitário Cesmac, Centro Universitário Tiradentes (Unit), Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário (Serjal), entre outras.
Gestão Estratégica
Os participantes também assistiram à palestra “Gestão Estratégica no Judiciário Alagoano e a Revisão e Construção do Planejamento 2015-2020”, ministrada pelo assessor-chefe da Assessoria de Planejamento e Modernização do Poder Judiciário (APMP), Clóvis Gomes.
Segundo Clóvis, a resolução nº 70/2009 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) foi importante para levar o planejamento e a gestão estratégica aos Tribunais. Em relação ao Plano 2015-2020, explicou que o documento conterá a missão, visão e valores do Judiciário alagoano, apresentando ainda os macrodesafios da Estratégia Nacional, entre eles a efetividade da prestação jurisdicional e o combate à corrupção e à improbidade administrativa.
“Esperamos chegar a 2020 com uma prestação jurisdicional mais efetiva e com uma garantia maior dos direitos dos cidadãos”, enfatizou. Depois da palestra, os representantes das instituições participaram de oficinais onde puderam dar sugestões para o documento, que deve ser concluído até 31 de março deste ano, seguindo a resolução nº 198/2014 do CNJ.
Etapas do Plano Estratégico
Os trabalhos estão sendo conduzidos pela APMP, que já colheu demandas e sugestões de integrantes da Direção do TJ/AL. Magistrados e servidores também serão ouvidos em evento a ser realizado no dia 27 de fevereiro, na Esmal.
Depois de colhidas todas as informações, o documento final será elaborado e encaminhado ao presidente da Corte de Justiça, que o submeterá à aprovação pelo Pleno do TJ/AL. Posteriormente, será enviado ao CNJ.
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