2° Tribunal do Júri julga trio acusado de homicídio na Cidade Universitária
Eliane Rosendo, Edvan Jacinto e Vítor Luongo estariam envolvidos na morte de Cristiano dos Santos, ocorrida em janeiro de 2011; julgamento deve terminar apenas no final da noite desta terça
Vítor, Eliane e Edvan estão sendo julgados no Fórum do Barro Duro. Foto: Anderson Moreira
O 2º Tribunal do Júri de Maceió julga, na tarde desta terça-feira (23), os réus Eliane Nunes Rosendo, Edvan Jacinto Santos da Silva e Vítor Luongo Lopes da Silva. Os três são acusados da morte de Cristiano Mendes dos Santos, ocorrida em janeiro de 2011, no Conjunto Santa Maria, bairro Cidade Universitária, na Capital. A sessão, que teve início por volta das 15h, está sendo conduzida pelo juiz John Silas da Silva. A previsão é que o julgamento termine apenas no final da noite.
A primeira testemunha ouvida foi a prima da vítima, Ariana dos Santos. "Ele não tinha nenhum inimigo. A gente da família só quer Justiça". A irmã de Cristiano, Tereza Cristina, também prestou depoimento. Disse que o irmão havia sido aprovado em uma seleção de emprego e que, no dia seguinte, iniciaria no novo trabalho, em uma loja. "Ele nunca teve passagem pela polícia, nunca usou drogas. Não sabemos o motivo [do crime] até hoje", afirmou.
De acordo com o Ministério Público de Alagoas (MP/AL), Eliane Rosendo seria a mandante do crime. Ela é apontada como sendo a chefe de uma quadrilha que comercializava drogas na parte alta de Maceió. Ainda segundo o MP/AL, Eliane teria desconfiado de Cristiano, que era novo morador no Conjunto Santa Maria.
Em interrogatório, a ré confirmou envolvimento no tráfico, mas negou participação na morte de Cristiano Mendes. "Eu sou inocente. Nunca mandei matar ninguém".
Até o fechamento desta matéria, os outros dois réus não haviam sido ouvidos. Edvan Jacinto e Vítor Luongo são acusados de terem desferido os golpes de faca e efetuado os disparos que levaram a vítima a óbito.
A acusação está sendo feita pelo promotor Marcos Mousinho. A defesa conta com o advogado Marcelo Ferro e a defensora pública Andreia Carla.
Diego Silveira - Dicom TJ/AL
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